O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia) lançaram nesta terça-feira (5), no Senado, um pacote econômico que corta salários de servidores e limita gastos com saúde e educação. O plano, bem aceito pela mídia e o mercado financeiro, é visto por outros como mais um arrocho na economia que vai prejudicar a maioria da população.

É como avaliou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), para quem não se abre condições para melhorar os investimentos no país, fundamental para promover o crescimento econômico.

“Estado mínimo” significa maior concentração de riqueza e renda nas mãos de poucos. Políticas públicas são essenciais para os mais pobres e para a classe média. É um erro estrutural governar para o 1% mais rico da sociedade”, argumentou o governador.

Para ele, em meio a algumas ideias úteis, o pacote se embrulha no principal: concentração de riqueza e renda nas mãos de poucos.

“Assim é impossível haver consumo e poupança privada. E, por conseguinte, impossível haver investimentos privados para impulsionar desenvolvimento”, diz.



Vermelho