Por Arícia Martins, Valor — São Paulo

A queda livre do nível de atividade e o alívio na parte de preços administrados podem levar a um cenário de inflação ainda mais baixa do que já está na conta do mercado neste ano.

Embora essa visão não seja consensual, alguns economistas preveem alta inferior a 1% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020, o que seria a menor variação desde o Plano Real, abaixo do 1,65% de 1998. Além disso, a retomada lenta da economia, combinada a uma inércia favorável, deve manter a inflação em patamar tranquilo em 2021.

Os números não são exatamente comparáveis, mas essa seria a menor inflação ao consumidor desde 1933, levando em conta o Índice do Custo de Vida (ICV) do Rio de Janeiro, de 1912 a 1945, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 1946 a 1979, e o IPCA a partir de 1980, de acordo com levantamento de Armando Castelar, coordenador de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 1933, na Grande Depressão, houve deflação de 0,9%.

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