A reforma trabalhista afeta de várias formas o movimento sindical. Uma dessas formas é o desemprego de milhares de trabalhadores que atuam nessas entidades, em todo o País, nas zonas urbana e rural, no setor privado e público.

Quem alerta é a Nova Central Sindical de Trabalhadores. “O Congresso e a presidência da República precisam pensar melhor nos trabalhadores que estão na iminência de ver os seus sustentos ceifados”, afirma José Calixto Ramos, seu presidente.

                    

José Calixto Ramos é presidente da NCST

                                 

O dirigente alerta: “Se não tivermos mais a representatividade sindical, o trabalhador terá que negociar diretamente com o patrão e sairá em prejuízo, pois o empregador oferecerá as condições que lhe forem convenientes, sem contraproposta”.

Com a aprovação da Lei 13.467, que afeta o custeio e permite a tratativa direta entre empregado e patrão, Sindicatos poderão fechar as portas. 

Caged - Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, 150 mil funcionários trabalham com Carteira assinada em entidades sindicais. “O governo diz que está fazendo uma reforma para gerar emprego, mas automaticamente põe mais de 100 mil trabalhadores na rua”, questiona Danniel Vital, funcionário de uma das entidades filiadas à Nova Central. 

Mais informações: www.ncst.org.br

                           

                              

Fonte: Agência Sindical, 16 de agosto de 2017