O texto abaixo vale a reflexão. A íntegra está no linque no final desta introdução do próprio artigo de Daguerre e Pita. Boa leitura!

“Milhares de pessoas foram novamente às ruas em todo o país contra o governo de Jair Bolsonaro, que completou mais de mil dias no cargo. Motivos para se revoltar com o presidente não faltam: carestia, gestão genocida da pandemia, devastação ambiental, entre outros.

Rafael Daguerre e Ricardo Pitta

fora bolsonaro 2 de outubro 21
Em São Paulo, manifestantes se concentraram na frente do Masp, na Avenida Paulista | Foto: AFP

Ainda assim, vale destacar: a forte rejeição a Bolsonaro (que tem chegado perto de 60%, segundo as últimas pesquisas) não se traduziu em grandes engajamentos nas ruas.

O protesto deste início de outubro, programado pelos organizadores para ser ‘o maior Fora Bolsonaro’ já visto, acabou não correspondendo à expectativa, atraindo número menor de participantes que os realizados nos meses de junho e julho — principalmente nas capitais de Rio e São Paulo.

Também passou longe de ser a resposta à altura aos atos golpistas do último 7 de setembro pela qual tantos ansiavam.

Mais até do que nas vezes anteriores, ficou nítido que, apesar da retórica, na prática, os partidos e centrais sindicais envolvidos não estão interessados na pauta do impeachment em si, mas em fazer dessa pretexto para a campanha eleitoral antecipada.

Com incontáveis bandeirolas e carros de som louvando o ex-presidente Lula e sua esperada candidatura para 2022, transformaram a mobilização em verdadeiro comício.”

EIS A ÍNTEGRA DO ARTIGO

Fonte: DIAP

https://diap.org.br/index.php/noticias/noticias/90736-o-erro-de-se-transformar-o-fora-bolsonaro-em-campanha-eleitoral