A campanha nacional ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’, coordenado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), realiza nesta sexta (27), às 10 horas, manifestação em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo, Centro.

Representantes de entidades sindicais se reuniram no início do mês para organização do evento

           

O protesto visa informar e mobilizar a população contra as reformas trabalhista e a previdenciária, que tiram direitos da classe trabalhadora e prejudicam toda a sociedade brasileira. Também haverá coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, visando revogar a reforma trabalhista.

Atos - Formado por 22 Confederações, o FST é coordenado por Artur Bueno de Camargo, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins). Nos últimos dias, o movimento realizou atos em Porto Alegre (RS), na sexta (20); e Cuiabá (MT), no domingo (22). Nesta quinta (26), o protesto ocorre em Belo Horizonte. Amanhã, além de São Paulo, serão realizadas manifestações em São Luiz (MA) e Curitiba (PR).

A Agência Sindical falou quarta (25) com Moacyr Roberto Tesch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), que representou o FST no Rio Grande do Sul. “Mais de 600 pessoas participaram do ato, que reuniu dirigentes de todas as Centrais Sindicais e 27 Confederações”, contou.

Alerta - Segundo Moacyr Tesch, representantes de classe dos magistrados também se uniram ao Fórum na capital gaúcha, para denunciar as medidas do governo – entre eles, a juíza Valdete Severo, da 4ª Vara do Trabalho. Os manifestantes distribuíram cartilhas, alertando a população para os retrocessos das reformas e também criticaram a portaria do Ministério do Trabalho, que impõe limites à fiscalização do trabalho escravo.

“Estamos correndo o Brasil inteiro, levando essa mensagem de resistência. A gente não consegue engolir a seco essa deformação trabalhista que estão tentando nos impor. Queremos mostrar à população como essas reformas do governo Temer são absurdas e usam o mentiroso argumento de geração de empregos para retirar a proteção da classe trabalhadora”, completa Moacyr.

                                        

Fonte: Agência Sindical, 26 de outubro de 2017