O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,14% em dezembro, acima dos -0,25% de novembro. Ao lado de dezembro de 2016, é a menor variação para o mês desde o início do Plano Real. O índice fechou 2018 acumulado em 3,43%, acima dos 2,07% de 2017. Em dezembro de 2017, o INPC tinha registrado 0,26%.
Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,45% em dezembro, mesmo resultado registrado no mês anterior. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,01%, acima da taxa de -0,55% de novembro.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o de Aracaju (0,83%), reflexo do reajuste de 14,00% na tarifa dos ônibus urbanos (9,43%), em vigor desde 09 de dezembro e do item higiene pessoal (3,90%). Já o índice mais baixo foi na região metropolitana de Curitiba (-0,32%) em função das quedas de 6,40% na gasolina e de 2,80% na energia elétrica. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada:
INPC - Variação por regiões - mensal e acumulada no ano | ||||
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Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação Acumulada (%) | |
Novembro | Dezembro | Ano | ||
Aracaju | 1,29 | -0,36 | 0,83 | 2,32 |
Salvador | 8,75 | -0,21 | 0,63 | 3,70 |
Rio Branco | 0,59 | -0,16 | 0,56 | 3,73 |
Belém | 6,44 | -0,03 | 0,44 | 2,59 |
São Luís | 3,11 | -0,08 | 0,34 | 2,37 |
Recife | 5,88 | -0,08 | 0,28 | 2,30 |
Porto Alegre | 7,38 | -0,54 | 0,20 | 4,56 |
Fortaleza | 5,42 | 0,06 | 0,14 | 2,69 |
Rio de Janeiro | 9,51 | -0,26 | 0,13 | 4,17 |
Campo Grande | 1,64 | -0,43 | 0,10 | 2,57 |
Brasília | 1,88 | -0,58 | 0,04 | 2,24 |
Belo Horizonte | 10,60 | -0,10 | 0,03 | 3,63 |
São Paulo | 24,24 | -0,43 | 0,01 | 3,54 |
Goiânia | 4,15 | 0,34 | -0,10 | 2,88 |
Vitória | 1,83 | -0,41 | -0,27 | 3,96 |
Curitiba | 7,29 | -0,34 | -0,32 | 3,33 |
Brasil | 100,00 | -0,25 | 0,14 | 3,43 |
No fechamento de 2018, o índice acumulou 3,43%, acima dos 2,07% de 2017 em 1,36 p.p. Os alimentostiveram variação de 3,82% enquanto os não alimentícios variaram 3,25%. Em 2017, os alimentos haviam apresentado queda de 2,70% e, os não alimentícios, alta de 4,25%. A tabela a seguir apresenta os resultados por grupo de produtos e serviços.
INPC - Variação acumulada e impacto por grupos - 2018 e 2017 | ||||
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Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
2017 | 2018 | 2017 | 2018 | |
Índice Geral | 2,07 | 3,43 | 2,07 | 3,43 |
Alimentação e Bebidas | -2,70 | 3,82 | -0,85 | 1,15 |
Habitação | 6,35 | 4,48 | 1,11 | 0,82 |
Artigos de Residência | -1,84 | 3,36 | -0,09 | 0,16 |
Vestuário | 2,73 | 0,64 | 0,19 | 0,05 |
Transportes | 4,64 | 4,50 | 0,72 | 0,71 |
Saúde e Cuidados Pessoais | 4,76 | 1,97 | 0,47 | 0,19 |
Despesas Pessoais | 3,69 | 2,54 | 0,27 | 0,19 |
Educação | 7,01 | 5,34 | 0,21 | 0,17 |
Comunicação | 1,22 | -0,40 | 0,04 | -0,01 |
Quanto aos índices regionais, o maior foi da região metropolitana de Porto Alegre (4,56%), tendo em vista a alta de 44,66% nas frutas e de 17,47% na energia elétrica. Já o índice mais baixo foi o de Brasília (2,24%), onde as quedas da cerveja (-10,73%) e do item higiene pessoal (-7,60%) ajudaram a conter a taxa. Os índices, por região pesquisada, são apresentados na tabela a seguir.
INPC - Variação anual por região | |||
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Região | Peso Regional (%) | Variação anual (%) | |
2017 | 2018 | ||
Porto Alegre | 7,38 | 2,00 | 4,56 |
Rio de Janeiro | 9,51 | 1,26 | 4,17 |
Vitória | 1,83 | 1,85 | 3,96 |
Rio Branco | 0,59 | - | 3,73 |
Salvador | 8,75 | 1,84 | 3,70 |
Belo Horizonte | 10,60 | 1,13 | 3,63 |
São Paulo | 24,24 | 2,68 | 3,54 |
Curitiba | 7,29 | 3,24 | 3,33 |
Goiânia | 4,15 | 3,14 | 2,88 |
Fortaleza | 5,42 | 1,91 | 2,69 |
Belém | 6,44 | 0,74 | 2,59 |
Campo Grande | 1,64 | 0,85 | 2,57 |
São Luís | 3,11 | - | 2,37 |
Aracaju | 1,29 | - | 2,32 |
Recife | 5,88 | 2,62 | 2,30 |
Brasília | 1,88 | 3,09 | 2,24 |
Brasil | 100,00 | 2,07 | 3,43 |
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de novembro a 28 de dezembro de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de outubro a 28 de novembro de 2018 (base).
Fonte: IBGE