Por Bruno Villas Bôas, Valor

Os trabalhadores de baixa escolaridade, ligados aos setores de serviços e do varejo, foram os alvos mais frequentes do afastamentos temporários do trabalho durante a pandemia de covid-19, revela levantamento da consultoria IDados realizado nas estatísticas da Pnad Covid, pesquisa mensal do IBGE.

Dados da pesquisa mostraram recentemente que 19 milhões de pessoas estavam afastadas temporariamente do trabalho em maio deste ano, das quais 9,7 milhões estavam sem receber remuneração. O levantamento do IDados detalha esses afastamentos pelas categorias de trabalho

Dos brasileiros que viviam como vendedores ambulantes, por exemplo, 41% estavam sem exercer a ocupação em maio último, sendo a maioria sem receber renda (90% dos afastados). Os percentuais são idênticos aos verificados entre cabeleireiros e manicures, por exemplo.

Essas atividades são mais afetadas porque dependem da circulação de pessoas nas ruas e a presença dos clientes, situações afetadas pelas medidas de isolamento social decretadas a partir de meados de março.

O mesmo vale para cozinheiros e garçons (38% da categoria afastada do trabalho), motoristas (32%), balconistas de lojas (23%).

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