A reforma da lei do trabalho parece uma má ideia para os franceses, que também são desfavoráveis ao limite máximo das indenizações trabalhistas.

  

Quase dois a cada três franceses (63%) não confiam em Emmanuel Macron e seu governo para reformar o código trabalhista de acordo com uma pesquisa da Odoxa para a RTL publicada na segunda-feira. A pesquisa diz ainda que apenas 37 por cento dos entrevistados disseram que o chefe de estado estava em posição de " reformar" o código do trabalho, e 8 por cento disseram ter "plena confiança" no assunto.

Entre os simpatizantes do partido de Macron o “En Marche” (EM), 89% dos entrevistados confiam no primeiro ministro para reformar o código do trabalho. Mas os não simpatizantes não fazem parte apenas da direita (41%) ou à esquerda (29%) ou a Frente Nacional – partido de Marine Le Pen (11%). De acordo com esta pesquisa, a maioria francesa (56%) acredita que o código do trabalho é um obstáculo à contratação de empresas.

A reforma do direito do trabalho é uma má ideia para 63% dos entrevistados (+ 11% em relação a maio de 2017). Desfavoráveis também são 61% (+ 8%) dos franceses em relação ao limite máximo da remuneração trabalhista que é paga aos empregados quando a demissão ocorre sem ter uma causa real e séria.

Quatro a cada cinco (80%) dos entrevistados acreditam que a reforma do código de trabalho pode levar a um movimento de protesto generalizado no outono, essa pesquisa fez parte de um levantamento realizado on-line nos dias 24 e 25 de agosto de 2017 com 1.005 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos de acordo com o método da cota. A margem de erro da pesquisa é de 1,4 a 3,1 pontos.

                        


Fonte: Vermelho, 29 de agosto de 2017