As Centrais Sindicais se reuniram nesta sexta (8) na sede da CUT, em São Paulo, para definir os próximos passos da luta contra a reforma previdenciária. Há uma pressão violenta do governo para votar o texto enxuto da PEC 287/16 ainda este ano, na Câmara dos Deputados, mas os partidos da base ainda não conseguiram reunir os votos necessários para aprovar a matéria.

Participam do encontro dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, Conlutas, Intersindical. Em nota conjunta, as Centrais reforçaram a denúncia sobre a perversidade contida na reforma e aprovaram estado de greve permanente em todo o País.

“A Centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os Sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”, diz o texto.


Dirigentes de Centrais reunidos na sede da CUT em São Paulo
                      


O presidente da CTB, Adilson Araújo, disse à Agência Sindical que o mais importante agora é colocar em prática o calendário de lutas aprovado, com ações de panfletagens, blitz nos aeroportos, visitas ao Congresso Nacional e pressão nas bases dos parlamentares nos Estados.

“Estamos orientando nossos Sindicatos a realizar assembleias com indicativo de greve. No dia em que o governo colocar a reforma pra votar, o Brasil vai parar”, afirma Adilson.

A orientação das Centrais para suas bases é organizar manifestações, panfletagens e atos. Na próxima quinta (14), haverá nova reunião na sede da CUT, às 10 horas, além de uma panfletagem coordenada em todas as Capitais. 

                             

Fonte: Agência Sindical, 11 de dezembro de 2017